O delegado da 37º Delegacia de Polícia, Valdinei Silva, informou que o corpo da vítima já se encontrava em avançado estado de decomposição.

Artista venezuelana foi vítima de homicídio 14 dias atrás, logo após perder contato com amigos, revela polícia

Em seu depoimento às autoridades, um dos indivíduos detidos, suspeito pela morte da venezuelana Julieta Hernández no interior do Amazonas, afirmou que o crime ocorreu em 23 de dezembro de 2023, exatamente no dia em que os amigos da vítima perderam o contato com ela, como relatado por Ana Melo, amiga da artista, na última sexta-feira (5).

O delegado da 37º Delegacia de Polícia, Valdinei Silva, detalhou que o corpo da vítima já se encontrava em estado avançado de decomposição, mas as circunstâncias precisas do crime ainda permanecem não esclarecidas. Uma coletiva de imprensa da Polícia Civil está programada para segunda-feira (9) em Manaus.

O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) identificou o corpo de Julieta por meio de necropapiloscopia, um procedimento realizado conjuntamente por peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Identificação do Amazonas.

Julieta fazia parte do grupo de artistas e cicloviajantes “Pé Vermêi”, sendo que 14 dias atrás foi a última vez que membros da equipe tiveram notícias dela. A venezuelana comunicou que estava retornando para seu país de origem antes de desaparecer.

“O que nos causou estranheza foi o fato de ela não ter avisado que ficaria sem sinal. Subitamente, as mensagens pararam de chegar, e não conseguíamos mais localizá-la”, relatou Ana Melo.

Amigos da vítima destacam que Julieta vivia no Brasil há 8 anos, adotando um estilo nômade ao pedalar por diversos estados do país, realizando apresentações circenses.

Envolvimento dos suspeitos

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A Polícia Civil deteve um homem e uma mulher, cujas identidades permanecem confidenciais, sob suspeita de participação no  crime.

Segundo informações fornecidas pelo delegado Valdinei Silva, os acusados admitiram envolvimento no incidente e, de início, serão acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Durante o interrogatório nas dependências da delegacia, os dois detidos apresentaram narrativas distintas acerca do ocorrido. A mulher admitiu ter causado a morte da venezuelana durante uma crise de ciúmes. Isso ocorreu porque ela alegou ter flagrado seu companheiro violentando a vítima e roubando seus pertences.

Em contrapartida, o homem relatou uma versão divergente às autoridades. Conforme sua declaração, tanto ele quanto a venezuelana estavam consumindo substâncias entorpecentes quando sua companheira, movida pelo ciúme, lançou álcool sobre ambos, dando início a um incêndio.

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Sobre Adriano Silva

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